terça-feira, 4 de outubro de 2011

Luz

O meu peito está repleto de luz
Eu espelho turvo
E Deus em mim para outro,
Não sou perfeito,
Não mereço,
Mas o meu peito está tomado de luz.
E por caminhos obscuros
Apresso a marcha,
Às trevas que Ele nunca olvida,
Sou instrumento de meu pai,
Daquele que escuta cada sussurro
Cada gemido surdo,
Nos mais longínquos confins.
O meu peito é transbordante de luz,
De uma luz cedida,
Que Ele me permita mantê-la acesa
De agora até o fim da jornada.

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