quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ao Teu Amor

Dizes-me indiretamente
Tudo quando quis sempre ouvir,
Falas-me de sonhos ditosos,
Pormenores delicados
Do tu e eu...
E neste teu mundo
Repletos de lugares que me cabem,
Perfeitamente,
Em que por certo eu seria
A mais feliz,
Como dizer?
Quisera ter o peito aberto,
A alma livre,
Queria mais que tu
Ser tua,
Sem “mas” na frase contígua,
Sem este “porém”, “contudo”, “todavia”,
Feito para nos aniquilar.

4 comentários:

  1. Tu já és fantástica por si só. Todo este encanto que corre do teu olhar e segue na tua voz grave de contralto é o que nos faz apaixonar pela joaninha. Eu seria louco ou no mínimo despeitado para não dizer que teus poemas são perfeitos. E eu só comecei a escrever poemas por que tu foste minha inspiração. Beijos.

    ResponderExcluir
  2. Concordo com o Thiago, eu também quero "reclamar" que a Janete me inspira...srsr Outro dia, comentei com o Alex que me sinto envaidecida de dizeres que roubas meu estilo, mas continuo dizendo que não porque quando leio os primeiros ou os últimos versos eu já sei que é um poema teu pelas palavras que escolhes, pela forma que escreves, pela intensidade, densidade, pelas ideias... e também sutileza, delicadeza em que falas de maneira única... Poema lindo, Janete.

    ResponderExcluir
  3. Belos e inspirados poemas.
    Parabéns! Abraço

    ResponderExcluir

Comentar é irresistível...