terça-feira, 29 de outubro de 2013

Rio de Janeiro



Amo-te, meu Rio de Janeiro,
Com um amor apaixonado,
Inesperado,
Como nunca pude cogitar...
Amo-te por essas serras suicidas,
Amontoados seios verdejantes,
Precipitando-se em mar.
Amo-te, com este amor primeiro,
Desesperado, 
Feito passo de Flamengo 
Aterrado no meu peito,
Só porque te esbarraras
Na barra das minhas ancas,
Das minhas Urcas,
Florestas da Tijuca,
Onde deixo de ser homem
E viro pássaro,
E voo alto,
Numa alfa delta sensação de estar completa.
Amo-te e de tanto amá-lo
O meu coração incandescente,
Em Fogo bota-se,
Brotando em mim este
Botânico Jardim de Aláh.
Amo-te e sinto
Quere-te em casamento,
Acordar pelo resto dos meus dias
Freitas Lagoa nos teus barcos,
Ser tua Marina, a tua Gloria,
Tua Vila Isabel.
Amo-te tanto
Que esse amor tamanho
Às vezes Farme Amoedo,
E por isso perco o Leme,
Me falta o Ar-poador,
Por essa dor,
De ter que te deixar.

Um comentário:

  1. Esse poema é teu menina?Que obra de arte poética.Lindo e lirico este teu texto. Uma homenagem bem a altura dessa linda e maravilhosa cidade. Rio de Janeiro sempre Rio.

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